Vizinhos Relatam Alucinações: Homem Encontrado Morto em Ibateguara "Via Pessoas Dentro de Casa"
10/06/2025 08:29 | Texto de:

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A quietude da Rua Primeiro de Maio foi quebrada na noite do último domingo, dia 8, quando Arnaldo Rodrigues da Silva foi encontrado morto em sua própria casa. O caso, inicialmente registrado como "morte a esclarecer", rapidamente mobilizou o Grupamento de Polícia Militar (GPM) local e o Instituto Médico Legal (IML), que agora trabalham para desvendar as circunstâncias por trás de sua trágica morte.
A descoberta macabra veio à tona após um vizinho, preocupado com o silêncio e a falta de resposta de Arnaldo, acionar as autoridades. O vizinho relatou ter percebido um barulho constante de água e um forte cheiro de queimado vindo da residência, o que o levou a desligar o registro de água externo e alertar a polícia.
Ao chegarem, os policiais do GPM tentaram contato verbal, mas sem sucesso. Acessaram a casa por uma janela e, na cozinha, se depararam com a cena chocante: Arnaldo estava caído de bruços sobre a pia, com o rosto submerso. Uma enfermeira obstetra do município confirmou o óbito no local, que foi imediatamente isolado para a chegada do Instituto de Criminalística (IC).
O mistério em torno da morte de Arnaldo se aprofundou com uma revelação da polícia: ele havia sido atendido apenas um dia antes, no sábado, dia 7, após denunciar supostas ameaças de um ex-companheiro. Naquela ocasião, Arnaldo apresentava um comportamento visivelmente transtornado, afirmando ver pessoas sobre o muro de sua casa, mesmo após uma varredura policial não ter encontrado evidências de arrombamento.
Amigos e vizinhos corroboraram o estado mental de Arnaldo, relatando que ele já vinha demonstrando alterações psicológicas, incluindo a crença de ver pessoas dentro de sua residência.
A Polícia Científica realizou a perícia no imóvel e o corpo de Arnaldo foi encaminhado ao IML, onde a necropsia será crucial para determinar a causa exata de sua morte. A Polícia Civil aguardará esses resultados para traçar os próximos passos da investigação. Até o momento, a natureza da morte – se acidental, natural ou violenta – permanece sem confirmação.