Viciado no Tigrinho, técnico do TJ vendia dados ao PCC por R$ 50

25/07/2024 16:05 | Texto de:


Rigel dos Santos Brito | Foto de: Reprodução



O técnico judiciário Rigel dos Santos Brito, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), foi envolvido em um esquema de corrupção para sustentar seu vício em jogos de azar, especificamente no jogo do Tigrinho. Para manter seu hábito, Rigel aceitava quantias ínfimas em troca de usar seu acesso aos bancos de dados da Corte para obter informações sigilosas.

Por apenas R$ 50, Rigel acessava dados sensíveis a mando da advogada brasiliense Carla Rufino Freitas. Carla, por sua vez, repassava essas informações ao cliente que representava, um criminoso membro da facção PCC (Primeiro Comando da Capital).

Os três envolvidos no esquema foram alvos da Operação Têmis, deflagrada nesta quarta-feira (24/7) pela 13ª Delegacia de Polícia de Sobradinho. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) destacou que, apesar do baixo valor das propinas, a advogada recorria frequentemente aos serviços do servidor para consultas sigilosas.

“Apesar do baixo valor, os elementos acolhidos apontam que a advogada recorria ao servidor com frequência para consultas sigilosas”, informou a PCDF. Além disso, a corporação revelou que Rigel já havia sido alvo de outra operação policial em 2011, também por prática de corrupção.