Vice-prefeito por União, Júnior Menezes – que busca sucessão de Kil em 2024 – pode vir a ser um gestor sem autonomia
25/11/2022 00:45 | Texto de:

Talvez Júnior tenha de enfrentar, caso eleito em 2024, uma batalha bem maior: a de sua própria autonomia | Foto de: colaboração/Internet

O vice-prefeito por União dos Palmares, Júnior Menezes – que busca sucessão de Areski de Freitas em 2024, mais conhecido por Kil – pode vir a ser um gestor sem autonomia.
Impulsionado pelo prefeito do município de União dos Palmares, o vice-prefeito Júnior Menezes, que ainda não possui a poltrona principal do Palácio Zumbi dos Palmares, isso é, da Prefeitura, sabe que terá de percorrer um ardiloso caminho entre pedregulhos e cobras corais que poderão abatê-lo antes de ultrapassar o primeiro desafio: o da aceitação majoritária, que, certamente, virá de cima para baixo.
Mas talvez Júnior tenha de enfrentar, caso eleito em 2024, uma batalha bem maior: a de sua própria autonomia, o que poderá custar caro para uma possível gestão governamental, uma vez que poderá ser conduzida por segundos e terceiros, a depender de acordos políticos. Aliás, JM ainda não consegue caminhar com as próprias pernas, mas, sim, com aquelas que lhe são emprestadas: as de Kil de Freitas, quem o promove à visibilidade popular.
Outra observação diz respeito às expertises e articulações políticas que Kil de Freitas detém, ao ponto de ser considerado o “maior político” de União dos Palmares, habilidades essas que, em Menezes, são imaturas e que podem desmontar a consolidação do que seria um vindouro governo atuante.