Ufal busca apoio do Estado para reforçar segurança após denúncias de tráfico de drogas
04/02/2025 19:26 | Texto de:

Escrito por Arthur Vieira/ UP | Foto de: Reprodução

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) tomou medidas para combater a insegurança no campus após denúncias de tráfico e consumo de drogas, o que levou à suspensão das aulas presenciais no Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (Ichca). Na terça-feira, 04, o Conselho Universitário (Consuni) da instituição se reuniu para discutir soluções para o problema da segurança e estabelecer um plano de ação conjunto com as autoridades estaduais.
Durante a reunião, presidida pela reitora em exercício, Eliane Cavalcanti, os cinquenta conselheiros, que representam técnicos, estudantes e docentes, deliberaram pela criação de uma comissão com o objetivo de iniciar um diálogo com as forças de segurança pública do estado. A proposta, que visa buscar alternativas de patrulhamento e segurança para a Ufal, foi aprovada por ampla maioria, com apenas dois votos contrários e uma abstenção.
A comissão formada contará com representantes de diversos segmentos da universidade, incluindo as entidades de classe (DCE, Sintufal e Adufal) e o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi). Eles terão a responsabilidade de avaliar a situação de segurança e apresentar uma proposta detalhada, que será discutida na próxima reunião do Consuni, marcada para o dia 11 de fevereiro.
Enquanto a comissão trabalha nas estratégias de segurança, os técnicos que atuam à noite no Ichca serão realocados para outro prédio da universidade, garantindo a continuidade das atividades sem comprometer a segurança da comunidade universitária.
Durante o encontro, representantes de diferentes setores da Ufal expressaram grande preocupação com a segurança no campus, enfatizando a necessidade urgente de medidas para proteger alunos, professores e funcionários, além de um plano de segurança mais abrangente para a universidade.