Três homens são detidos sob suspeita de desviar recursos destinados ao abastecimento de viaturas do IML em Maceió
16/10/2024 21:18 | Texto de:
Escrito por Arthur Vieira/ UP | Foto de: Reprodução
Na tarde desta quarta-feira (16), três homens foram presos em Maceió, acusados de desviar verbas que deveriam ser usadas para o abastecimento de veículos do Instituto Médico Legal (IML). Um dos detidos é um funcionário terceirizado da instituição. As prisões ocorreram durante uma ação da Operação Policial Litorânea (Oplit).
Conforme apuração da Polícia Científica de Alagoas, o funcionário terceirizado, encarregado pelo abastecimento das viaturas, teria contado com a colaboração de dois frentistas de um posto de combustível para realizar o desvio. A fraude teria sido descoberta cerca de três meses atrás.
A investigação revelou que o trio utilizava o sistema de abastecimento das viaturas para desviar parte do valor autorizado pelo IML, que era de R$ 290. Em vez de abastecer com o valor total, eles gastavam aproximadamente R$ 90 em combustível e ficavam com o restante, que era dividido entre os três envolvidos.
“Os três foram presos nesta quarta-feira após as investigações do setor de frotas da Polícia Científica do Estado de Alagoas detectarem desvios no abastecimento de viaturas do IML. O funcionário terceirizado, responsável por levar os veículos até o posto de combustível próximo ao IML, contava com a ajuda de dois frentistas. Eles manipulavam o sistema de abastecimento, emitindo notas fiscais adulteradas. De um valor autorizado de R$ 290, apenas R$ 90 eram usados para abastecer, e o restante do dinheiro era repartido entre eles”, explicou Antônio de Pádua, coordenador da Oplit.
Os dois frentistas foram detidos no próprio local de trabalho. Todos os suspeitos foram levados à Central de Flagrantes, onde o caso foi formalizado.
De acordo com Pádua, embora a fraude tenha sido identificada há três meses, a Polícia Científica de Alagoas ainda irá apurar quando os desvios começaram a ocorrer. “Os três foram presos em flagrante, e a ocorrência está sendo registrada. Futuramente, a polícia científica fornecerá mais informações, incluindo a dimensão do prejuízo causado ao estado”, acrescentou.
A Polícia Científica de Alagoas, por meio de nota, informou que o processo administrativo aberto para investigar a conduta do prestador de serviços terá continuidade.