SINTEAL rejeita proposta de Paulo Dantas e estabelece novo prazo em relação ao reajuste salarial

22/08/2023 09:28 | Texto de:


SINTEAL | Foto de: Cortesia



O Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) anunciou nesta segunda-feira (21) que continuará as negociações com o governo de Alagoas, visando assegurar a garantia do percentual do piso nacional de 14,95% para os profissionais da educação. O sindicato também definiu uma nova data para dar continuidade às negociações com a gestão alagoana.

A iniciativa do sindicato surge em resposta a um Projeto de Lei encaminhado à Assembleia Legislativa Estadual (ALE) de Alagoas pelo governador Paulo Dantas. O projeto aborda uma revisão nos subsídios e vencimentos dos servidores públicos da Administração Direta, das Autarquias e Fundações Públicas, juntamente com outras medidas correlatas.

Uma das principais alterações propostas pelo governador é um reajuste de 5,79%, dividido em duas parcelas. A primeira parcela está agendada para setembro deste ano, enquanto a segunda parcela é prevista para o ano de 2024. No entanto, o Sinteal rejeitou essa proposta, alegando que o reajuste não é adequado para os profissionais da Educação em Alagoas.

O presidente do Sinteal, demonstrou otimismo quanto à possibilidade de avanços nas negociações. Ele considera a modificação na proposta como um sinal positivo de que há um "canal aberto" para o diálogo. O sindicato concedeu mais tempo para que uma nova proposta de reajuste seja apresentada pelo governo.

O presidente do Sinteal reiterou a importância de garantir o piso nacional de 14,95% de reajuste para todos os níveis da carreira de trabalhadores e trabalhadoras da educação em Alagoas.

"A proposta do Governo tem avanços em alguns pontos, por isso compreendemos que há um canal aberto e a categoria concedeu mais um prazo para ser apresentada nova proposta de reajuste. Compreendemos que a educação tem recursos próprios e legislação própria. É direito nosso a garantia do percentual do piso nacional, de 14,95% de reajuste, para todos os níveis da carreira de trabalhadores e trabalhadoras da educação", declarou o presidente do Sinteal.