Servidores do IML de Maceió anunciam exoneração em massa em protesto contra falta de negociação com o Governo de Alagoas
16/12/2024 13:38 | Texto de:

Johny Lucena | UP | Foto de: Reprodução

Doze servidores do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, em Maceió, decidiram entregar seus cargos de chefia em um protesto contra a falta de negociação por parte do Governo do Estado de Alagoas. A exoneração em massa foi anunciada no domingo, 15, e está marcada para ocorrer às 11h desta segunda-feira, 16.
A medida afeta 12 das 14 chefias do IML, o que pode gerar sérios impactos no funcionamento do instituto. Entre os principais efeitos esperados estão atrasos na identificação de corpos, incluindo aqueles que dependem de exames de DNA. Este atraso pode prejudicar diretamente as famílias que aguardam a confirmação da identidade de seus entes desaparecidos.
Além disso, a paralisação também pode afetar o recebimento de documentos relacionados ao Seguro DPVAT, um benefício obrigatório para as vítimas de acidentes de trânsito. A interrupção nos serviços prejudicaria cidadãos que dependem do pagamento do seguro para compensação de danos.
Os servidores do IML reivindicam melhorias nas condições de trabalho e a falta de uma resposta satisfatória do governo estadual às suas demandas. De acordo com os servidores, a falta de diálogo e o descaso com as condições de trabalho têm sido fatores determinantes para a decisão de entregar os cargos de chefia.
A exoneração em massa gera um clima de incerteza no IML de Maceió, e as autoridades locais precisam agir rapidamente para evitar maiores complicações nos serviços prestados pela instituição. A população que depende dos serviços do IML e do Seguro DPVAT aguarda esclarecimentos sobre como o governo e o Instituto irão lidar com os impactos dessa paralisação.