Sargento da PM é condenada por tráfico de drogas e corrupção passiva
05/07/2024 10:50 | Texto de:
Polícia Militar de Alagaos | Foto de: Reprodução
A 3º sargento Carla Poliana Crespo Santos, da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL), foi condenada pela justiça de Alagoas pelos crimes de associação criminosa para o tráfico de drogas, organização criminosa e corrupção passiva. A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 4 de julho, no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).
Apesar da decisão judicial, a dosimetria da pena ainda não foi divulgada, mas é esperado que seja aumentada devido ao fato de Carla ser funcionária pública e ter utilizado essa condição para a prática dos crimes.
Carla Poliana foi um dos alvos da Operação Rastro, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) em 24 de agosto de 2022, contra uma organização criminosa que atuava principalmente na região do bairro Canaã, em Maceió. A operação teve como objetivo desmantelar um grupo envolvido com tráfico de drogas e comércio ilegal de armas de fogo.
Na mesma decisão, os juízes da 17º Vara Criminal da Capital absolveram o primeiro-tenente Wescley Canuto, que também havia sido acusado pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e chegou a ser preso durante a operação.
Durante a ação, foram apreendidos na residência da 3º sargento Carla Poliana:
45 comprimidos de ecstasy;
Uma pistola Taurus calibre 9mm;
Uma pistola Taurus calibre 380;
Dois carregadores de pistola calibre 9mm, com 17 munições;
Um carregador de pistola calibre 380, com 19 munições;
Um carregador de pistola calibre 380, com 15 munições;
Um carregador de pistola calibre 9mm, com 16 munições;
Duas munições CBC calibre 12 intactas;
Oito munições calibre 38 intactas;
Três munições de calibre 380 intactas;
Uma munição calibre 40 intacta;
Uma munição calibre 22 intacta;
Duas munições de calibre 32 intactas;
165 munições de calibre 9mm intactas;
10 munições calibre 9mm deflagradas;
Uma munição calibre 38 deflagrada.
A condenação de Carla Poliana marca um passo importante na luta contra o crime organizado e a corrupção dentro das forças de segurança pública.