Professores de Joaquim Gomes exigem pagamento do 1/3 de férias pendente
17/08/2023 13:50 | Texto de:

Prefeitura de Joaquim Gomes | Foto de: Reprodução

Os professores da rede municipal de Joaquim Gomes, no interior de Alagoas, estão levantando a voz em um apelo unânime para que a prefeitura efetue o pagamento do 1/3 de férias que ainda não foi repassado aos educadores.
A vereadora Rita do Araçá trouxe essa questão crucial ao plenário, destacando que um grupo de professores a procurou para expressar suas preocupações sobre a pendência.
Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, inciso XVII, os profissionais da educação têm o direito a um período de férias de 45 dias, dos quais 15 dias são usufruídos no meio do ano, geralmente durante junho ou julho.
Além disso, quando os professores saem de férias, é devido o pagamento correspondente ao 1/3 desse período. No entanto, até o momento, a administração municipal não realizou o pagamento, o que tem gerado perplexidade e indignação entre os servidores.
Os educadores, que são fundamentais para o desenvolvimento educacional da cidade, questionam os motivos pelos quais a prefeitura ainda não cumpriu com essa obrigação legal. Até o presente momento, não foi oferecida nenhuma explicação plausível para o atraso, o que aumenta a sensação de desamparo e desrespeito por parte da atual gestão municipal.
A situação é ainda mais preocupante à luz das condições das escolas municipais. Embora a administração tenha afirmado ter realizado reformas nas instituições de ensino e ter proporcionado um ambiente acolhedor para as crianças da região, a realidade é diferente. Relatos apontam infiltrações nas instalações, telhados em estado precário – com casos de desabamento inclusive –, móveis e carteiras antigas e deterioradas, além de problemas de manutenção nos banheiros, vasos soltos, ausência de ventiladores em salas de aula e outras deficiências.
Essa negligência flagrante com a infraestrutura escolar é uma preocupante falta de compromisso da gestão municipal com a qualidade da educação e o bem-estar dos alunos e profissionais da área. A qualidade do ensino e o desenvolvimento dos estudantes estão diretamente relacionados ao ambiente no qual eles aprendem, e essa situação precária das escolas é um obstáculo ao progresso educacional.
Além disso, as más condições das estradas do município têm gerado problemas adicionais para a comunidade educacional. Os frequentes transtornos no transporte e até mesmo acidentes, como o lamentável incidente envolvendo um caminhão escolar, têm impactado o acesso dos alunos às escolas.
Recentemente, moradores da região realizaram um protesto para chamar a atenção para a necessidade urgente de reforma das estradas, demonstrando que a falta de investimento nessa área essencial tem consequências diretas na educação.