Professores da rede estadual realizam protesto contra reajuste de 5,79% ofertado por Paulo Dantas
27/07/2023 16:22 | Texto de:
Professores durante protesto na Avenida Fernandes Lima, em Maceió | Foto de: SINTEAL
Os trabalhadores da educação da rede estadual de Alagoas rejeitaram, pela segunda vez, a proposta apresentada pelo governo de um reajuste salarial de 5,79%. Diante da insatisfação com o percentual oferecido, os educadores decidiram organizar um dia de paralisação para esta quinta-feira, 27 de julho.
A manifestação contou com um ato de protesto e uma caminhada ao longo da Avenida Fernandes Lima, com destino ao palácio do governo, no Centro de Maceió.
Segundo informações obtidas, a categoria de trabalhadores da educação considerou que a proposta do governo não avançou e se sentiu desconsiderada quando o governador Paulo Dantas levou o reajuste recusado para a assembleia legislativa. Diante dessa atitude, os educadores se mobilizaram para expressar sua indignação perante a falta de diálogo e valorização da categoria.
Entre as principais reivindicações dos trabalhadores da educação está a busca por uma maior valorização profissional, com um reajuste de 14,95%, conforme estabelecido pelo piso nacional da categoria.
A discordância com a proposta apresentada pelo governo foi amplamente compartilhada pelos trabalhadores, e caso suas exigências não sejam atendidas, eles planejam paralisar todas as atividades da rede de ensino como forma de demonstrar a insatisfação.
Para avaliar a efetividade da mobilização e discutir os próximos passos, a categoria agendo uma assembleia para a próxima segunda-feira, 31 de julho. Durante essa assembleia, serão analisados os resultados da paralisação e a resposta do governo às demandas dos trabalhadores. Caso o governo continue ignorando as exigências, a possibilidade de uma paralisação mais abrangente de toda a rede de ensino será considerada.
A expectativa dos trabalhadores da educação é de que a manifestação desta quinta-feira chame a atenção das autoridades para suas demandas legítimas por melhores condições salariais e valorização profissional.
O cenário será acompanhado de perto pela categoria, que permanece unida e disposta a lutar por seus direitos e pela qualidade do ensino em Alagoas.