Prefeita de Maribondo é denunciada por perseguição política contra servidores
25/03/2024 13:40 | Texto de:
Leopoldina Amorim, prefeito do município de Maribondo | Foto de:
A prefeita de Maribondo, Leopoldina Amorim, está sendo investigada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) por suposta perseguição política contra servidores públicos municipais. A denúncia foi protocolada no dia 5 de março pelos vereadores João Izidoro de Lima Netto, José Cledson dos Santos da Silva e Vanda Maria Florentino Ferreira.
De acordo com os parlamentares, a prefeita teria removido servidores de seus cargos sem qualquer motivação prévia, apenas por eles apoiarem um grupo político divergente do seu. Os servidores públicos lesados foram:
- Williams Fonseca, motorista do SAMU há mais de 12 anos;
- Thamires Pereira da Silva, auxiliar de enfermagem há 8 anos;
- Geliane Rocha da Silva, técnica de enfermagem há mais de 35 anos;
- Fernanda dos Santos, auxiliar de enfermagem há 13 anos;
- Anadélia dos Santos, auxiliar de enfermagem há 2 anos.
Os vereadores alegam que os servidores teriam sido removidos por colar adesivos do pré-candidato da oposição ou por comparecer a manifestações organizadas por esse grupo político. Eles ressaltam que a ação da prefeita foi ilegal, pois não houve motivação para as remoções e há indícios de perseguição política, caracterizando abuso de poder.
A assessoria de comunicação da Prefeitura de Maribondo informou que a prefeita está ciente da denúncia e nega qualquer tipo de perseguição ou remanejamento sem necessidade. "No momento, deixaremos a investigação da denúncia ser executada e em seu resultado faremos o uso de resposta", disse a assessoria.
O caso está em andamento na Procuradoria Geral de Justiça.