Polícia investiga chacina em Rio Largo ligada ao tráfico de drogas; quatro mortos e um ferido

16/12/2024 11:37 | Texto de:


Johny Lucena | UP | Foto de: Reprodução



A Delegacia de Homicídios e Repressão ao Narcotráfico (DHRN) de Rio Largo, sob a coordenação da delegada Rosimeire Vieira, abriu um inquérito para investigar a chacina que deixou quatro mortos e um ferido na tarde deste domingo (15). O crime ocorreu em um açude na região metropolitana de Maceió e pode estar relacionado a uma retaliação de traficantes após a apreensão de drogas no município.

Entre as vítimas do ataque, um jovem conseguiu sobreviver. Ele foi atingido por um tiro no braço esquerdo e passou por cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Sua identidade não foi divulgada, e ele permanece sob cuidados médicos.

De acordo com o delegado Ricardo Menezes, a chacina teria sido motivada por vingança após a descoberta de um ponto de tráfico na Rua das Maravilhas, no bairro de Lourenço de Albuquerque. Na ocasião, policiais militares apreenderam 14 kg de maconha e 6 kg de cocaína armazenados nos fundos de uma casa, que funcionava como depósito para o tráfico de drogas nas localidades de Lourenço, Biquinha e Mutirão.

A retaliação teria ocorrido quando suspeitos, armados, invadiram o açude e dispararam contra as vítimas.

As vítimas fatais foram identificadas como:

Matheus Antonio dos Santos, 23 anos;
Daniel Rodrigues dos Santos, 17 anos;
José Geovane da Silva, 29 anos;
José Gabriel Silva Fideles de Araújo, 18 anos.

Os corpos foram encontrados em uma área de difícil acesso, próxima a uma mata, o que dificultou o trabalho das equipes policiais no local do crime.

A Polícia Civil está concentrando esforços para identificar e capturar os autores do crime. A hipótese de relação com o tráfico de drogas está sendo amplamente investigada, considerando a conexão entre a chacina e as recentes operações policiais na região.

A comunidade de Rio Largo está em alerta diante da escalada de violência, enquanto as autoridades intensificam o policiamento e pedem a colaboração da população por meio do disque-denúncia.

A tragédia expõe a complexidade do enfrentamento ao tráfico de drogas na região e reforça a necessidade de ações articuladas entre segurança pública e políticas sociais para reduzir os índices de violência.