PF deflagra nova fase de operação contra fraudes em pensões do INSS em Alagoas; Mandados foram cumpridos em União dos Palmares

19/11/2024 10:48 | Texto de:


Johny Lucena | UP | Foto de: Reprodução



A Polícia Federal (PF) intensificou o combate às fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Alagoas. Nesta terça-feira (19), a segunda fase da Operação Geração Espontânea foi deflagrada, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso que causou um prejuízo estimado em R$ 12,9 milhões aos cofres públicos.

O grupo criminoso utilizava uma tática sofisticada: criava pensões por morte para crianças inexistentes, utilizando registros de nascimento falsos. Para isso, contava com a ajuda de um servidor do INSS, responsável por selecionar cadastros de segurados falecidos, e de mulheres que se passavam pelas mães das supostas crianças.

Com a deflagração da operação, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Alagoas, e um servidor público teve uma medida cautelar aplicada. A PF continua as investigações para identificar outros envolvidos no esquema.

A máscara de piedade escondia um esquema criminoso milionário. A Polícia Federal desvendou uma operação que utilizava a criação de pensões por morte para crianças inexistentes como fachada para desviar dinheiro do INSS.

Com a ajuda de um servidor do INSS e de mulheres que se passavam por mães, o grupo criminoso utilizava documentos falsos para dar vida a crianças fictícias e garantir o recebimento de benefícios. A segunda fase da Operação Geração Espontânea, deflagrada nesta terça-feira (19), desarticulou parte da organização criminosa e causou um prejuízo estimado em R$ 12,9 milhões aos cofres públicos.

A Polícia Federal deu um duro golpe em um esquema de fraudes em pensões por morte que causava um prejuízo milionário ao INSS. Nesta terça-feira (19), a segunda fase da Operação Geração Espontânea resultou na cumprimento de mandados de busca e apreensão e na aplicação de medidas cautelares contra os envolvidos.

As investigações apontaram que um servidor do INSS e um grupo criminoso se uniram para criar pensões falsas para crianças inexistentes, utilizando documentos falsificados. Com a deflagração da operação, o INSS já suspendeu 75 benefícios irregulares, o que representa uma economia de R$ 10,2 milhões.