Pesquisa Genial/Quaest coloca Lula à frente na corrida presidencial de 2026
03/02/2025 14:03 | Texto de:
Johnny Lucena | UP | Foto de: Johnny Lucena | UP
Uma nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (3), aponta o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como líder na disputa pela Presidência da República em 2026. O levantamento, que ouviu 4.500 pessoas presencialmente entre os dias 23 e 26 de janeiro, apresenta quatro cenários possíveis para a eleição, com margem de erro de um ponto percentual e nível de confiança de 95%.
No primeiro cenário, que inclui Lula, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Gusttavo Lima (Sem Partido), Pablo Marçal (PRTB), Ciro Gomes (PDT), Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União), o presidente aparece com 30% das intenções de voto. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vem em segundo lugar, com 13%, seguido pelo cantor Gusttavo Lima, com 12%, e pelo empresário Pablo Marçal, com 11%. Ciro Gomes alcança 9%, enquanto Romeu Zema e Ronaldo Caiado têm 3% cada. Os indecisos somam 5%, e os votos brancos, nulos ou de eleitores que não pretendem votar representam 14%.
O segundo cenário exclui Tarcísio de Freitas da disputa, enquanto o terceiro não conta com o governador de São Paulo nem com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL). Já o quarto cenário não inclui Tarcísio, Eduardo Bolsonaro e Pablo Marçal. Em todos os cenários, Lula permanece como o candidato mais votado, consolidando sua liderança na corrida presidencial.
A pesquisa também revela que, mesmo com a ausência de alguns nomes, a polarização política continua forte, com Lula mantendo uma vantagem significativa sobre os demais candidatos. A presença de figuras como Gusttavo Lima e Pablo Marçal, que não são políticos tradicionais, chama a atenção e indica um possível cenário de renovação no eleitorado.
A Genial/Quaest destaca que a eleição de 2026 ainda está distante e que o cenário pode mudar significativamente nos próximos anos. No entanto, os números atuais reforçam a relevância de Lula no cenário político nacional e a necessidade de os demais candidatos ampliarem suas bases de apoio para competir de forma mais equilibrada.
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