Pastor suspeito de estuprar menores em igreja de Rio Largo tem prisão preventiva decretada

18/05/2023 03:07 | Texto de:


Pastor é suspeito de estuprar quatro menores | Foto de: Ilustrativa/Pixabay



Um pastor de uma igreja evangélica, situada nas proximidades do Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Rio Largo, na região metropolitana de Maceió, foi preso na última terça-feira (16), suspeito de estuprar quatro menores de idade dentro do recinto religioso. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Alagoas nesta quarta (17), quando foi realizada a audiência de custódia.

A informação sobre a prisão preventiva do pastor foi confirmada pelo chefe de operações da delegacia de Rio Largo, Lopes Júnior. Ainda de acordo com ele, o líder religioso não quis se manifestar e permaneceu em silêncio durante o depoimento. 

"O pastor passou por audiência de custódia nesta quarta-feira, onde ele teve a prisão preventiva homologada pela Justiça alagoana. Durante depoimento, ele fez uso da prerrogativa de se manter em silêncio e não quis se pronunciar", contou Júnior.

O caso:

Investigado por estupro contra quatro menores, o pastor foi preso na terça-feira (16). A polícia realizou buscas durante o dia e não conseguiu encontrá-lo, mas ele acabou se apresentando à delegacia no período da noite.

As investigações apontaram que os abusos aconteceram dentro de uma igreja evangélica localizada nas proximidades do Aeroporto Zumbi dos Palmares, na cidade de Rio Largo, na Grande Maceió. Ainda segundo a polícia, as próprias vítimas afirmaram em depoimento que as violências sexuais foram praticadas dentro do recinto religioso. A polícia não revelou as idades delas, mas confirmou que eram menores.

"Foram denúncias das próprias vítimas, também dos pais e responsáveis por elas. Ele usava um álibi de que conhecia uma pessoa que era de uma agência de modelos e atraía as meninas dizendo que ia fazer umas fotos delas, para fazer ensaio fotográfico. Aí os abusos aconteciam, dentro da igreja. As menores falam que não houve penetração, mas houve outros demais abusos", explicou Lopes Júnior.