Pais denunciam professora de creche por abuso a menino de três anos; trânsito bloqueado

13/05/2024 10:58 | Texto de:


Protesto | Foto de: Reprodução



Pais de um menino de três anos interditaram um trecho da Avenida Juca Sampaio, no Feitosa, em Maceió, para denunciar um suposto abuso sofrido pelo filho. O casal acusa uma professora da creche frequentada pela criança, alegando que ela teria molestado o menino durante o banho.

O bloqueio, que afeta o tráfego no sentido Barro Duro/Jacintinho, foi organizado pelos pais em busca de justiça para o ocorrido. Agentes de trânsito estão no local para controlar o fluxo de veículos enquanto o protesto se desenrola.

A Polícia Militar de Alagoas foi acionada, junto ao Gerenciamento de Crises, para investigar a denúncia. O tenente Evaristo, do 13º Batalhão de Policiamento Militar (BPM), confirmou a situação e ressaltou que o Conselho Tutelar também foi chamado para intervir.

O caso veio à tona quando o menino relatou à mãe um desconforto na região genital, incluindo sangramento. "Ontem (domingo - 12) na festa da creche, meu filho disse que foi a professora que mexeu no pintinho dele e começou a chorar", afirmou o pai da criança, identificado como Alisson.

Segundo a mãe da criança, chamada Lorraine, seu filho descreveu que a professora manuseou suas partes íntimas com muita força durante o banho. Após buscarem atendimento médico na UPA e realizarem exames no IML, foi constatado que o ato ocorreu e que houve manipulação agressiva nos genitais da criança.

Os pais então se dirigiram à Delegacia de Polícia Civil para formalizar a denúncia, porém, a direção da creche se recusou a dialogar com eles, fechando os portões da instituição. Diante disso, decidiram bloquear a via como forma de protesto, visando justiça para o filho.

O Conselho Tutelar da Região, representado pela conselheira Leandra, está acompanhando o caso. Em conjunto com agentes da Polícia Civil, estão na creche para investigar o ocorrido. Leandra ressaltou que tanto a mãe quanto a instituição escolar foram orientadas, e que a confirmação definitiva do abuso aguarda o laudo do IML.