Mulher que levou cadáver a agência bancaria pegou R$ 30 mil do governo
17/04/2024 09:36 | Texto de:
Érika de Souza e o cadáver em uma agência bancária | Foto de: Reprodução
A prisão de Érika de Souza Vieira Nunes por suspeita de tentativa de estelionato ao apresentar um documento falso em uma agência bancária trouxe à tona um histórico controverso de conflitos judiciais e benefícios recebidos da assistência social. A mulher de 42 anos, já havia recebido um total de R$ 30 mil por meio de dois programas do governo federal.
Érika inscreveu-se no Bolsa Família em 2013, recebendo um montante de R$ 22,1 mil ao longo do período de participação no programa de distribuição de renda. Entretanto, deixou de receber o benefício em janeiro de 2021, devido a mudanças nas regras que a desqualificaram para o programa.
Além disso, durante o ano de 2020, em meio à pandemia de Covid-19, Érika Nunes recebeu um total de R$ 7,5 mil em nove parcelas do Auxílio Emergencial, com repasses mensais de R$ 1,2 mil. É importante destacar que, de acordo com as informações, a beneficiária recebeu simultaneamente ambos os benefícios, embora não tenha sido contemplada com a nova rodada do Auxílio Emergencial ocorrida em 2021.
O histórico de Érika não se resume apenas aos benefícios sociais recebidos. No passado, ela esteve envolvida em outros conflitos judiciais, incluindo um episódio em 2009 no qual solicitou a prisão de seu ex-companheiro por atraso no pagamento da pensão alimentícia. Entretanto, a Justiça não atendeu ao pedido, pois as dívidas foram quitadas.
Além disso, Érika Nunes processou a empresa Casas Bahia por danos morais, obtendo êxito em um acordo financeiro. Por outro lado, uma ação movida contra os Correios foi negada pela Justiça do Rio de Janeiro, que determinou que o processo deveria ser de competência da Justiça Federal.