Moradores de Guaxuma Voltam a Protestar Contra Projeto de JHC para Instalação de Estação de Esgoto em Área Verde

01/11/2024 14:32 | Texto de:


Johny Lucena | UP | Foto de: Reprodução



Na manhã desta sexta-feira (1º), moradores do Loteamento Gurguri, em Guaxuma, no Litoral Norte de Maceió, realizaram um protesto contra a instalação de uma estação elevatória de esgoto em uma Área Verde da comunidade. Intitulado pelos manifestantes como “Cortejo do Cocô Instagramável”, o ato percorreu a Área Verde adjacente à rodovia AL 101 Norte, até um ponto de vista próximo à entrada dos loteamentos.

A instalação da estação de esgoto é uma proposta da Prefeitura de Maceió, que, segundo os moradores, vem sendo discutida há cerca de cinco anos. Eles argumentam que a área escolhida abriga diversas espécies de fauna e flora e é localizada em frente às residências, o que consideram uma afronta à comunidade. Os moradores já apresentaram um estudo de engenharia propondo um local alternativo, mais apropriado e economicamente viável, mas afirmam que a Prefeitura tem ignorado a sugestão.

“Diversas tentativas de diálogo com o município foram feitas ao longo desses cinco anos para negociar um novo local, mas a resposta do governo municipal tem sido marcada pela intransigência e autoritarismo”, afirmou o movimento.

Os moradores esclarecem que apoiam o saneamento básico, mas se opõem ao local proposto para a estação de esgoto. Eles atribuem a insistência na instalação ao crescimento acelerado e desordenado do setor imobiliário no Litoral Norte, que, segundo eles, está pressionando pela expansão da infraestrutura.

“Com o crescimento desordenado do Litoral Norte de Maceió, essa instalação forçada sinaliza a continuidade de projetos de edifícios, especialmente aqueles que estão paralisados por falta de licença ambiental ou lentidão na execução das obras de saneamento”, explica um dos moradores.

“Queremos continuar vivendo em paz, respirando ar puro, longe dos odores e ruídos de uma estação de esgoto instalada desrespeitosamente em frente às nossas casas”, concluem os manifestantes.