Megaoperação conjunta desarticula rede de tráfico de drogas que atuava em Rio Largo e Maceió
23/05/2024 08:54 | Texto de:
Suspeito sendo detido pela PC/AL | Foto de: Reprodução
Na manhã desta quinta-feira (23), uma série de operações conjuntas do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL), culminaram na prisão de dezoito pessoas.
As ações, focadas no combate ao tráfico de entorpecentes e ao porte ilegal de armas, ocorreram em diversas localidades, incluindo Maceió, Rio Largo, Arapiraca e outros cinco municípios do interior alagoano, além de Pomerode, em Santa Catarina (SC).
Balanço das Operações:
Foram emitidos ao todo 26 mandados de prisão e 53 de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da capital alagoana. Até o momento, 18 indivíduos foram detidos, e as autoridades apreenderam um revólver calibre 38, munições e uma quantidade significativa de drogas.
A Operação Caroá resultou em 13 prisões, distribuídas da seguinte maneira:
Dois Riachos: 3 prisões;
Santana do Ipanema: 4 prisões;
Craíbas: 1 prisão;
Arapiraca: 1 prisão;
Maceió: 3 prisões;
Pomerode/SC: 1 prisão
Operação Sucessão:
A Operação Sucessão cumpriu 14 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Rio Largo, resultando em cinco prisões: três em Rio Largo e duas em Maceió.
Contexto e Participação
Coordenada pelo Gaeco e pela 65ª Promotoria de Justiça da capital, sob a liderança da promotora de Justiça Martha Bueno, a Operação Sucessão tinha como objetivo desmantelar uma organização criminosa que operava principalmente na região da Mata do Rolo e nos bairros adjacentes em Maceió.
O nome da operação reflete a transição de liderança dentro da organização criminosa, onde o novo líder assumiu o controle após a prisão de seu irmão, que era um dos principais líderes do tráfico na região, representando uma "herança do crime".
Para a execução dos mandados judiciais, foram mobilizados efetivos do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), Companhia Independente de Choque (CPM/I-Choque).
Além de unidades policiais civis como o Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), Núcleo de Inteligência (NI), Serviço de Repressão às Organizações Criminosas (Serb), Seção de Capturas e Operações (Secor) da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), Delegacia de Narcóticos (DNARC) e equipes da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit).
As autoridades destacam que as investigações continuam, e novas prisões e apreensões podem ocorrer nos próximos dias, reforçando o compromisso do MPAL e da SSP/AL em combater o crime organizado e garantir a segurança pública em Alagoas.
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