Mãe denuncia excesso de medicamentos e negligência no atendimento do HRM

16/02/2024 14:07 | Texto de:


Erivânia, mãe da criança hospitalizada | Foto de: Reprodução



Uma mãe desesperada relata o drama vivido ao buscar atendimento para sua filha de 9 anos no Hospital Regional da Mata, localizado em União dos Palmares. Segundo ela, após levar a filha com crises convulsivas para o hospital, a criança foi submetida a uma série de medicamentos que a deixaram em estado quase letárgico.

Erivânia, mãe da criança, conta que sua filha foi levada à unidade de saúde com convulsões e recebeu uma medicação que a fez dormir profundamente, sem acordar mesmo após o fim das crises. A médica responsável decidiu encaminhá-la para a Pediatria, onde ficaria em observação, porém, segundo Erivânia, a falta de cuidados adequados durante esse período foi alarmante.

"A minha filha só ficava dormindo, e quando chegou em casa, não acordava de jeito nenhum", relata a mãe preocupada. "Ela estava tão dopada que não respondia aos estímulos, e mesmo após retornar ao hospital com novas crises, o excesso de medicação continuou, colocando em risco a vida dela", completa.

Dona Eronilda, avó da criança, também presenciou a situação e se mostra indignada com a falta de cuidados adequados no hospital. "Eu não achava que essa menina ia sobreviver, não achava de jeito nenhum. Foi uma situação tão grave que ela chegou em casa roxa", relata emocionada.

Felizmente, graças à intervenção dos profissionais do Hospital das Crianças em Maceió, a criança conseguiu se recuperar. "Minha filha está bem melhor agora, graças a Deus e aos médicos que cuidaram dela. Se não fosse por eles, eu não sei o que teria acontecido", afirma Erivânia aliviada.

Este não é o primeiro caso relatado de negligência médica no Hospital Regional da Mata, e a família espera que medidas sejam tomadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. "Estou compartilhando essa história para alertar outras famílias e para que o hospital tome providências em relação aos profissionais responsáveis pelo atendimento", destaca Erivânia.