Maceió é destaca como exemplo de gestão fiscal; Governo de Alagoas fica na última posição do ranking no Nordeste brasileiro

27/03/2024 08:20 | Texto de:


JHC e Paulo Dantas | Foto de: Reprodução



Dados recentes divulgados pelo Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), em análise conduzida pelo Centro de Liderança Pública, revelaram que Maceió, capital de Alagoas, figura entre as cidades com as contas mais equilibradas do país, ocupando a sétima posição nacional nesse quesito e o segundo lugar na região Nordeste, sendo superada apenas por João Pessoa.

O prefeito JHC, ao comentar sobre o feito, destacou o compromisso assumido pela gestão em controlar os gastos e utilizar os recursos públicos de forma estratégica e planejada, mantendo a capacidade de investimento. É importante ressaltar que, ao iniciar sua gestão em 2021, a cidade enfrentava uma dívida superior a R$ 300 milhões.

Comparativamente, os números apresentados pela capital contrastam com a situação fiscal de Alagoas, que ocupa a última posição no Nordeste e o 23º lugar no ranking geral dos estados. Mais de 70% da Receita Corrente Líquida do estado estão comprometidos com a dívida, que ultrapassa os R$ 13 bilhões. O orçamento alagoano, aprovado em 2023, foi de R$ 21,4 bilhões.

Os empréstimos representam a maior parte desses débitos, correspondendo a 84% do total. Estima-se que essa dívida não seja quitada até 2026, final do mandato do atual governador, Paulo Dantas. No último ano, o governador contratou um empréstimo de R$ 1 bilhão, destinado a "obras", com prazo de pagamento de dez anos junto ao Banco do Brasil.

Além disso, outra dívida no valor de R$ 1,5 bilhão foi aprovada pela Assembleia Legislativa. Em outubro, com auxílio do senador Renan Calheiros, o estado tomou outro empréstimo de 40 milhões de dólares, equivalente a quase R$ 200 milhões.

Diante desse cenário, Maceió emerge como um exemplo de boa gestão fiscal na região, destacando-se pela responsabilidade no controle dos gastos e pelo uso eficiente dos recursos públicos, o que reflete positivamente em sua situação financeira e na capacidade de investimento.