Justiça tarda, mas não falha: avô é preso e condenado por estuprar neta de 2 anos em Alagoas
19/02/2025 13:59 | Texto de:

Escrito por Arthur Vieira/ UP | Foto de: Reprodução

Após anos de espera e luta por justiça, finalmente um homem de 56 anos foi preso e condenado a 13 anos de prisão em regime fechado, pelo crime de estupro contra sua neta de apenas dois anos de idade. O crime ocorreu no município de Santana do Ipanema, no Sertão de Alagoas, no ano de 2017, e a prisão do culpado ocorreu neste fim de semana, trazendo alívio e esperança para a família da vítima.
A prisão foi efetuada pela equipe da Delegacia Regional de Santana do Ipanema, coordenada pela delegada Daniella Andrade, que trabalhou incansavelmente para que o criminoso fosse encontrado e levado à justiça.
O crime hediondo ocorreu em um momento em que a mãe da menina precisou deixá-la sob os cuidados dos avós maternos, enquanto trabalhava para sustentar a família. Acreditando que a filha estaria segura e protegida, jamais imaginaria que o pior pesadelo de sua vida estava prestes a se concretizar.
Ao retornar para casa, a mãe notou algo de errado com a filha. Ao dar banho na criança, percebeu vermelhidão e inchaço em suas partes íntimas. Assustada, perguntou à filha o que havia acontecido e a menina, com a inocência característica da idade, relatou o abuso que havia sofrido por parte do avô.
A mãe da menina já desconfiava de algo, pois havia presenciado o pai saindo do banheiro, onde a criança estava. A confirmação do crime a abalou profundamente, trazendo à tona lembranças dolorosas de sua própria infância.
Ao prestar depoimento na delegacia, a mãe da menina revelou que também foi vítima de abuso sexual por parte de seu pai, quando tinha entre 8 e 10 anos de idade. Acreditando que o tempo e o sofrimento o tivessem transformado, ela jamais imaginaria que ele seria capaz de cometer tamanha atrocidade contra sua própria neta.
A notícia da prisão e condenação do avô da menina trouxe um misto de alívio e revolta. A justiça, mesmo que tardia, foi feita, e o criminoso irá pagar pelo seu crime. A família da vítima espera que este seja o primeiro passo para a cura das feridas e para que a menina possa ter uma vida feliz e plena, livre das marcas do abuso.
Apesar da prisão do agressor, a luta contra a violência sexual infantil continua. É preciso estar atento aos sinais, denunciar qualquer suspeita e proteger as crianças de todo e qualquer tipo de abuso. A justiça precisa ser implacável com os criminosos e garantir que as vítimas recebam o apoio necessário para superar o trauma e seguir em frente.