Homem acusado de matar filho deficiente físico em São José da Laje sofre de transtorno mental
10/08/2023 14:19 | Texto de:
Homem foi preso no final da manhã desta quinta-feira (10) | Foto de: Cortesia/2º BPM
Um homem com transtorno mental foi preso sob suspeita de ter cometido o homicídio de seu próprio filho deficiente físico, em São José da Laje. A Polícia Civil confirmou o caso durante uma coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta quinta-feira (10).
O chefe de operações da Delegacia de São José da Laje, Edno Gusmão, relatou em um vídeo enviado à imprensa que o crime ocorreu no povoado Caldeirões, pela manhã. A vítima foi identificada como Givanildo Belarmino, um jovem deficiente físico. Segundo relatos, o pai, que já apresentava histórico de problemas psiquiátricos, teria utilizado uma faca para cometer o crime.
"A guarnição da Polícia Militar foi acionada e prontamente se dirigiu ao local do crime. O pai foi preso no local e está sob custódia. Infelizmente, uma situação extremamente triste envolvendo duas pessoas com problemas de saúde mental", lamentou Gusmão.
Ele também informou que a vítima foi encontrada no quintal da residência, enquanto o pai estava na cozinha, aparentemente tentando normalizar a situação.
"De acordo com as evidências, o pai cortou o pescoço de seu próprio filho antes de jogar o corpo no quintal. Quando as autoridades chegaram à cena, ele já havia lavado a faca, que estava manchada de sangue", disse Gusmão.
De acordo com a Polícia Civil, o pai da vítima já havia sido preso anteriormente em outra ocasião. "Curiosamente, a mesma equipe de policiais militares que efetuou a prisão hoje já havia detido o homem em outra situação no Centro de São José da Laje. Naquela ocasião, ele havia sido conduzido a um hospital, onde acabou agredindo uma enfermeira após ter as algemas retiradas. Hoje, infelizmente, ele enfrenta acusações ainda mais graves", explicou o chefe de operações.
O homem, cuja identidade não foi divulgada pelas autoridades, foi levado para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da cidade, onde permanece sob custódia enquanto aguarda as medidas judiciais.