Funcionário de delator do PCC pegou sacola com joias em quiosque na orla de Maceió.

12/11/2024 20:35 | Texto de:


Escrito por Arthur Vieira/ UP | Foto de: Reprodução




Um dos seguranças de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC que foi assassinado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, disse em depoimento à polícia que durante a viagem a Alagoas um funcionário do delator foi até um quiosque na avenida da praia em Maceió para pegar uma sacola pequena de um homem desconhecido.


O soldado disse que não sabe se eram as joias, no valor de R$ 1 milhão, que o Gritzbach levava na bagagem ao desembarcar no aeroporto de SP. O delator era acusado de lavar dinheiro da facção criminosa e foi executado com 10 tiros na sexta-feira (8).


Segundo informações da polícia, familiares teriam relatado que Vinícius tinha ido à capital alagoana para cobrar uma divída de um conhecido. Porém, não há confirmação se o conteúdo da sacola tem relação com a dívida.


A Polícia Civil investiga se as joias têm alguma relação com o assassinato. Em delação premiada ao Ministério Público, Gritzbach entregou policiais supostamente corruptos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), além de dois distritos policiais da Zona Leste da capital paulista.


Na viagem, que durou sete dias, o segurança também acompanhou o delator e a namorada dele em visitas a imóveis para locação em São Miguel dos Milagres, a cerca de 100 km de Maceió. O casal queria passar a festa de fim de ano com a família na praia.