Foragido é preso por matar homem a pedradas e apagar cigarro de maconha no sangue dele

30/10/2024 14:14 | Texto de:


Escrito por Arthur Vieira/ UP | Foto de: Reprodução



Um homem, de 50 anos, foi preso, nessa terça-feira (29), acusado do assassinato de Arlan Odalio da Silva Bastos, ocorrido há 24 anos na cidade de Junqueiro, no interior de Alagoas. O suposto autor é Pessoa Com Deficiência (PCD), ex-reeducando do sistema prisional e tinha mudado de nome, dificultando sua localização.


De acordo com informações da Polícia Civil de Alagoas, em novembro de 2020, Arlan teria sido atraído para uma emboscada com consumo de drogas e bebidas em um bar com o suposto autor e um comparsa. Em seguida, eles teriam ido para um beco próximo a um cemitério da cidade, quando o suspeito o imobilizou com um golpe de gravata. 


Desacordado, o homem que foi vítima, foi brutalmente lesionado com pedradas na cabeça. Após os golpes, a dupla retornou ao bar e, ao verificar que a vítima ainda estava viva, voltaram para matá-la. Nesse momento, eles deram uma nova pedrada no pescoço de Arlan, que o levou a óbito. 


Depois do crime, ele ainda teria acendido um cigarro de maconha e apagado no sangue da vítima, conforme denunciado pelo Ministério Público.


Ele teria fugido para o estado de Sergipe durante 20 anos, mas retornou para Alagoas e foi encontrado em uma vila de casas na cidade de Chã do Pilar, onde foi detido. Já o comparsa foi preso dias depois do crime. 


Com a nova prisão, o acusado negou envolvimento no crime, afirmando não ser o procurado. No entanto, com o depoimento de testemunhas, ficou comprovado a verdadeira identidade do homem, que acabou confessando o homicídio.