Escolas da rede estadual da Zona da Mata mantém greve por três dias com 100% de adesão; veja quais

11/08/2023 10:39 | Texto de:


Profissionais da educação estadual em protesto | Foto de: Reprodução



As escolas da rede estadual de Alagoas, paralisaram suas atividades com 100% de adesão por parte dos profissionais da educação. O movimento de greve, iniciado em 10 de agosto, está previsto para se estender entre os dias 11 e 14, conforme anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal).

A pauta central da paralização é a busca por melhorias substanciais nas condições de trabalho e remuneração dos educadores. Um dos pontos mais destacados pelos grevistas é o reajuste salarial de 14,95%, em consonância com o índice estabelecido em âmbito nacional.

Essa demanda contrasta com a proposta do governo estadual, que ofereceu um reajuste de apenas 3%, o que foi prontamente rejeitado pelos profissionais da educação.

A paralisação afetou diretamente 13 escolas da região da Zona da Mata alagoana, que pertecem ao acompanhamento e fiscalização do 7º Núcleo Regional do Sinteal, em União dos Palmares. Dentre elas, 10 suspenderam completamente suas atividades com os alunos, enquanto 3 tiveram atividades parciais com a presença de professores monitores.

As escolas afetadas na região são:

Murici

  • Escola Benedita Rufino Escola Professor Loureiro 

  • Santana do Mundaú
  • Escola Estadual Manoel de Matos

  • São José da Laje
  • Escola Carlos Lyra
  • Escola Padre Teofanes

  • Colônia
  • Escola Aristheu de Andrade (professores efetivos) 

União dos Palmares

  • Escola Carlos Gomes
  • Escola Rocha Cavalcante
  • Escola Monsenhor Cloves
  • Escola Paulo de Castro Sarmento
  • Escola Jorge de Lima (apenas efeitivos; escola se contrapôs à greve por valorização da própria categoria)

Branquinha

  • Escola Juvenal Lopes (apenas efetivos aderiram à greve)

Ibateguara

  • Escola Luiz Carlos de Oliveira Barbosa (apenas efetivos aderiram à greve)

A greve demonstra a determinação dos profissionais da educação em buscar melhorias significativas em sua condição de trabalho e reconhecimento salarial condizente com a importância de sua função na formação das futuras gerações. O Sinteal permanece como uma voz unificadora dos educadores nessa luta por direitos e valorização da educação pública em Alagoas.