Entidades criticam proibição de estacionamento na orla de Ponta Verde e pedem diálogo com a Prefeitura

11/12/2024 18:56 | Texto de:


Escrito por Arthur Vieira/ UP | Foto de: Reprodução



A decisão da Prefeitura de Maceió de proibir o estacionamento no canteiro central da Avenida Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde, gerou insatisfação entre diversas entidades locais. Representantes dos setores de bares e restaurantes, turismo, hotelaria, comércio, transporte, imobiliário e serviços emitiram uma nota conjunta nesta quarta-feira (11), alertando para os impactos econômicos e sociais da medida.

As entidades reconhecem a importância de melhorar o trânsito e a segurança viária, mas enfatizam que a restrição dificulta as operações de negócios estratégicos para o turismo e o comércio na região. “A Ponta Verde é vital para a economia de Maceió, e essa medida prejudica bares, restaurantes, hotéis, guias turísticos, motoristas de aplicativos e outros setores que dependem do acesso facilitado à área”, destacaram na nota.

Segundo os representantes, a falta de alternativas para estacionamento afeta diretamente operações logísticas, como carga e descarga, além de dificultar o embarque e desembarque de clientes e hóspedes. Isso, afirmam, compromete o faturamento de empresas e ameaça a geração de empregos e renda para centenas de famílias que dependem dessas atividades.

Outro ponto de preocupação é o impacto na mobilidade urbana. O redirecionamento de veículos para ruas próximas pode agravar congestionamentos e aumentar o risco de acidentes, afetando também a experiência dos turistas em um dos principais destinos de Alagoas.

As entidades sugerem soluções, como a criação de estacionamentos alternativos e o uso parcial do canteiro central, para reduzir os prejuízos econômicos sem comprometer a mobilidade urbana. Elas pedem que a Prefeitura reavalie a decisão e estabeleça um canal de diálogo para conciliar os interesses de moradores, empresários e visitantes.

“Confiamos que o bom senso prevalecerá e que o poder público buscará soluções em conjunto com os setores afetados para minimizar os impactos negativos”, conclui o comunicado.

A nota foi assinada por 14 entidades representativas, incluindo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Alagoas (Abrasel/AL), o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Alagoas (SINDHAL), a Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio) e o Maceió Convention & Visitors Bureau (MCVB).