Enfermeiro denúncia falta de medicamentos básicos no HRM

19/03/2024 12:14 | Texto de:


HRM, em União dos Palmares | Foto de: Reprodução



O enfermeiro e ex-membro do conselho municipal de saúde, Dorgival Marques, utilizou suas redes sociais para repudiar uma situação alarmante no Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares, no interior de Alagoas.

Segundo a publicação, o hospital está rejeitando pacientes que chegam em busca de atendimento, devido à escassez de medicamentos básicos, incluindo o "soro clicerinado". Em suas palavras, ele expressa sua preocupação e indignação com a situação, descrevendo-a como uma falta de respeito para com a população local.

"Este é o hospital regional da mata (HRM), localizado na cidade de União dos Palmares - Alagoas. Hospital de grande porte, mas que deixa muito a desejar, estão devolvendo pacientes que chegam para serem atendidos, por falta de medicações básicas como 'soro clicerinado' para dar lavagem intestinal. Isso é uma falta de respeito com a população", afirmou Dorgival.

Além disso, o profissional de saúde fez questão de ressaltar que sua crítica não se estende à equipe direta da unidade hospitalar, mas sim à gestão estadual responsável pela mesma. Ele mencionou o secretário de saúde, Dr. Gustavo, reconhecendo-o como um médico bem conceituado, mas destacando suas falhas na gestão do fornecimento de medicamentos essenciais.

"Não vou falar da direção da unidade que são subordinadas ao gestor estadual. O secretário de saúde Dr. Gustavo é um médico bem conceituado mas como gestor está deixando a desejar. Como pode deixar faltar medicamentos tão básicos!?", questionou Dorgival.

Para finalizar, o enfermeiro pediu desculpas em nome da comunidade palmarina ao Hospital São Vicente, elogiando sua capacidade de fornecer medicamentos mesmo diante de dificuldades. Ele expressou seu repúdio e indignação diante da situação, destacando que os mais afetados por essa escassez são os menos favorecidos economicamente.

"Nós Palmarinos pedimos desculpas ao hospital São Vicente que mesmo com toda dificuldade nunca deixou faltar esse tipo de medicamento. Fica aqui meu repúdio e indignação, pois quem mais sofre são as pessoas mais pobres", concluiu Dorgival.