Em depoimento, acusado de assassinar motorista de app chora e conta detalhes de como tudo aconteceu

22/11/2024 19:26 | Texto de:


Escrito por Arthur Vieira/ UP | Foto de: Reprodução



Durante o interrogatório de um dos suspeitos da morte do motorista por aplicativo Márcio Vieira Rocha, de 38 anos. Rafael Tavares contou que a vítima, enquanto estava sendo assassinada a golpes de faca, implorou pela vida e disse que era evangélica.

Rafael, preso nesta sexta-feira (22), ainda afirmou que o latrocínio foi cometido junto a um amigo, identificado apenas como Bruno, que está foragido. O interrogatório foi conduzido pelo delegado da Polícia Civil (PC) Thiago Prado.

No início, Rafael relatou que não conhecia a vítima e que solicitou a corrida em seu próprio aplicativo, no bairro Village Campestre.

“Eu chamei pelo meu aplicativo mesmo, por volta das 3h da quarta-feira (20). Embarcamos no carro em seguida. Ele (Bruno) foi no banco da frente e eu no banco de trás. Foi aí que rendemos ele [Márcio], no Village, logo depois que embarcamos. Ele [Bruno] amarrou as mãos, os pés, colocou no banco de trás e logo pegou a faca”, narrou o preso.

Também no interrogatório, Rafael contou que foi quem dirigiu o carro da vítima, um Onix preto. “Eu fui para o banco do motorista, onde comecei a dirigir. Bruno já começou a torturar logo o cara, para ele [Márcio] desbloquear a senha, mandar Pix, dizer onde tinha dinheiro”, continuou.

O suspeito informou que um Pix, no valor de R$ 90, foi enviado para sua conta bancária e que Bruno ficou com os pertences da vítima, como celular, relógio e corrente.