De Goiás, casal alagoano comandava o tráfico de drogas no Jacintinho, diz PC/AL
18/04/2024 08:43 | Texto de:
PC/AL | Foto de: Reprodução
Nesta quinta-feira (18), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) em conjunto com a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) coordenaram duas operações visando desmantelar grupos criminosos que atuam em Alagoas.
A primeira delas, denominada Operação Venari, cumpriu 16 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão em Maceió e no estado de Goiás, direcionada a integrantes de uma organização especializada em tráfico de drogas. Dez pessoas foram detidas em Maceió e uma em Goiás. Além disso, foram apreendidos um notebook, quatro celulares e uma arma de fogo.
Enquanto isso, a Operação Zíngaro, concentrou-se em Maceió, com 22 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão. Esta operação tem como alvo uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas. Doze pessoas foram presas na capital alagoana, incluindo uma prisão em flagrante, e foi apreendida uma arma de fogo junto com uma quantidade de drogas.
Ambas as operações, conduzidas pela Dracco em colaboração com a SSP, tiveram seus mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
Operação Venari: Caçando os traficantes:
Após dez meses de investigação, a Operação Venari revelou a atuação de um grupo criminoso responsável pelo tráfico de entorpecentes nos bairros do Jacintinho e Barro Duro, em Maceió. O nome "Venari" foi escolhido em referência ao significado da palavra em Latim, que se traduz como "caçada". Mesmo com o líder do grupo e sua esposa fora do estado, eles continuavam coordenando o tráfico de drogas no Jacintinho, além de prestar apoio a outros grupos criminosos menores em várias partes da cidade. A operação foi projetada para reduzir os pontos de tráfico em uma área considerada crítica pelas autoridades policiais.
Operação Zíngaro: Combatendo o tráfico na Grota do Cigano:
Após oito meses de investigação, a Operação Zíngaro identificou uma organização criminosa operando na Grota do Cigano, também no bairro do Jacintinho. O nome da operação foi inspirado no local das atividades ilícitas, com "Zíngaro" fazendo referência aos grupos nômades, como os ciganos. O líder do grupo, embora não residisse em Alagoas, coordenava todas as atividades criminosas remotamente. Tanto os membros do grupo quanto o líder frequentemente mudavam de residência para evitar a detecção das autoridades.
Efetivo e colaboração:
Cerca de 230 policiais civis e militares participaram das operações, incluindo equipes da SSP, Dracco, e diversos batalhões especializados da Polícia Militar. O apoio também veio da Polícia Militar de Goiás e do Batalhão de Choque PM/SP do estado de São Paulo.