Corpo de jovem cadeirante de São José da Laje está entre os não procurados por familiares no IML
24/08/2023 16:56 | Texto de:
Instituto Médico Legal | Foto de: Reprodução
O Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML) de Maceió lançou um apelo nesta quinta-feira (24) para ajudar na identificação de familiares de quatro corpos que deram entrada na unidade nos últimos quinze dias e permanecem sem identificação. A iniciativa visa localizar os familiares dos falecidos, permitindo-lhes realizar os ritos de despedida de seus entes queridos.
Um dos corpos não identificados é o de Givanildo Belarmino da Silva, um cadeirante do Sítio Caldeirão, situado na zona rural de São José da Laje. Givanildo foi conduzido ao IML no dia 10 de agosto, entretanto, nenhum parente se apresentou até o momento para a liberação do corpo.
Everaldo José da Silva, 46 anos, conhecido como Urso e portador de uma tatuagem de um escorpião no antebraço esquerdo, também está entre os corpos não identificados. Urso é filho de José Maria da Silva e Severina Benedita da Silva. Apesar de ser associado ao município de Atalaia, seu corpo foi recolhido no Hospital Escola Dr. Hélvio Auto, em Maceió.
O terceiro corpo, de um homem adulto, foi encontrado na Avenida José Omena Barbosa, no bairro do Poço, em Maceió, em 13 de agosto. Moradores locais afirmaram que o indivíduo vivia em situação de rua, não tinha tatuagens visíveis e possuía pele parda e olhos cor de mel. No momento do achado, ele vestia uma bermuda preta com detalhes laterais corais e cueca verde.
Na última semana, o IML recebeu o corpo de um homem de pele branca e com sobrepeso, recolhido no Hospital Geral do Estado (HGE) após atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no bairro da Jatiúca. O indivíduo trazia uma tatuagem de um rosto fumando um cigarro no ombro direito.
O diretor do IML, [Nome do Diretor], ressaltou a importância da colaboração da comunidade na identificação dos corpos e enfatizou que familiares que reconheçam traços semelhantes devem comparecer imediatamente à unidade para iniciar o processo de identificação oficial, necessário para a liberação dos corpos. Se os corpos não forem reclamados no prazo de 30 dias, o IML tomará medidas administrativas para a inumação dos corpos como indigentes.
A equipe do IML faz um apelo à sociedade para ajudar a disseminar essas informações, com o objetivo de proporcionar um desfecho digno às histórias desses indivíduos que aguardam ser identificados.