Contrato de R$50 milhões em livros na gestão de Rafael Brito pode estar na mira da Operação Capa Dura

01/02/2024 10:19 | Texto de:


Rafael Brito | Foto de: Reprodução



A autorização para contratação da empresa Inca Tecnologia de Produtos e Serviços para fornecer livros didáticos pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc), durante a gestão de Rafael Brito como titular da pasta, tem gerado questionamentos e preocupações. Recentemente, a empresa foi alvo de uma operação da Polícia Civil (PC) do Rio Grande do Sul por suspeitas de superfaturamento de produtos oferecidos ao serviço público.

No período em que Rafael Brito ocupava o cargo na Seduc, foram adquiridos mais de R$ 50 milhões em livros destinados aos alunos da rede municipal de ensino. Agora, após o escândalo no Rio Grande do Sul, a atenção se volta para Alagoas devido ao contrato de valor significativo com a empresa investigada.

A expectativa é que uma ramificação da operação chamada "Capa Dura" se estenda até Alagoas, dada a ampla atuação da empresa no estado.

Nas redes sociais, surgiram questionamentos sobre a quantidade, qualidade, distribuição e armazenamento dos produtos adquiridos. No entanto, a atual gestão da Seduc se recusa a abordar o assunto.

O período de Rafael Brito à frente da Seduc, de maio de 2021 a abril de 2022, foi marcado por controvérsias, incluindo alegações de calote a alunos beneficiados pelo Programa Bolsa Escola 10 e a demissão abrupta de cerca de três mil trabalhadores após sua saída da pasta.