Kil mobiliza aliados em encontro, mas evita anunciar pré-candidatura
Johnny Lucena | UP
28/12/2024 14:14 | Texto de:
Escrito por Arthur Vieira/ UP | Foto de: Reprodução
As operações de resgates nas águas próximas aos pilares da ponte que desabou entre os estados do Tocantins e Maranhão foram reiniciadas neste sábado (28). As buscas, que haviam sido parcialmente suspensas na sexta-feira (27) devido a riscos de novos desabamentos identificados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), agora contam com sensores instalados para monitorar a segurança dos mergulhadores.
Até o momento, 10 mortes foram confirmadas pela Marinha do Brasil, com sete pessoas ainda desaparecidas, incluindo o caminhoneiro alagoano Beroaldo dos Santos, de 56 anos. Natural de Amélia Rodrigues, na Bahia, Beroaldo estava entre os veículos que caíram com a estrutura da ponte. Ele tem 30 anos de experiência como caminhoneiro, e sua família confirmou seu desaparecimento à TV Subaé, afiliada da TV Bahia.
As buscas foram intensificadas com a instalação de sensores nos pilares da ponte para medir possíveis movimentos na estrutura e garantir a segurança dos mergulhadores. O Dnit está realizando medições a cada meia hora para acompanhar a situação, e, após a análise da segurança, os mergulhadores retomaram suas atividades às 07h50 deste sábado.
De acordo com o coordenador das operações de busca, Almirante Coelho Rangel, da Marinha do Brasil, as buscas nas proximidades da ponte foram suspensas temporariamente na sexta-feira, mas as equipes seguiram com os trabalhos por terra e em embarcações. O uso de equipamentos especializados, como uma câmara hiperbárica trazida do Rio de Janeiro pela Força Aérea Brasileira (FAB), também foi implementado para garantir a segurança dos mergulhadores durante as incursões em águas profundas do Rio Tocantins, com cerca de 48 metros de profundidade.
O mergulho depende de oxigênio fornecido por mangueiras ligadas ao capacete do mergulhador, o que permite maior tempo submerso. O almirante explicou que, caso ocorra algum problema durante a imersão, o mergulhador será encaminhado à câmara hiperbárica para tratamento, evitando complicações como a doença descompressiva.
Além disso, a equipe de supervisão terá acesso a imagens subaquáticas em tempo real, o que auxiliará na localização dos corpos das vítimas. Os veículos submersos serão retirados somente após a localização e resgate dos corpos.
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Johnny Lucena | UP