Bolsonaro, mesmo inelegível, superaria Lula e Haddad no segundo turno em 2026, segundo pesquisa CNT
25/02/2025 15:31 | Texto de:

Johnny Lucena | UP | Foto de: Reprodução

A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta terça-feira (25/2), mostra que a disputa à Presidência da República em 2026 promete ser extremamente acirrada. De acordo com a 163ª rodada da Pesquisa CNT de Opinião, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aparece com leve vantagem no segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
No cenário de intenção de voto estimulado, Bolsonaro teria 43,4% dos votos contra 41,6% de Lula e 43,1% contra 39,4% de Haddad, indicando um empate técnico devido à margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais. Apesar de aparecer numericamente à frente, a diferença entre os candidatos é pequena demais para ser considerada uma vantagem definitiva, já que a diferença está dentro da margem de erro.
Vale destacar que, mesmo com essa vantagem, Bolsonaro segue inelegível até 2030 devido à condenação por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2022. O ex-presidente também é alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma possível tentativa de golpe de Estado, o que complica ainda mais sua situação jurídica.
Outros Cenários para 2026
Além das comparações entre Bolsonaro e os dois principais nomes do PT, a pesquisa também aponta empates técnicos em outros cenários envolvendo candidatos como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o próprio Fernando Haddad.
Cenário 2 (2º turno):
Lula – 41,2%
Tarcísio de Freitas – 40,7%
Cenário 3 (2º turno):
Jair Bolsonaro – 43,1%
Fernando Haddad – 39,4%
Cenário 4 (2º turno):
Tarcísio de Freitas – 38,3%
Fernando Haddad – 37,3%
Os dados indicam que a disputa de 2026 será marcada por um cenário altamente competitivo, com os principais candidatos se aproximando cada vez mais das intenções de voto, sem grandes distâncias entre os percentuais. A margem de erro e os empates técnicos reforçam a imprevisibilidade da eleição, onde muitos fatores podem influenciar o resultado final.