Assassinato em Penitenciária de Alagoas: Cinco Detentos Envolvidos na Morte de Reeducando
06/06/2025 13:34 | Texto de:
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A morte do reeducando Antônio Wendel Melo Guarnieri, de 43 anos, encontrado sem vida na Penitenciária de Segurança Máxima de Alagoas (PenSM) nesta quinta-feira (5), ganhou novos e perturbadores detalhes com as investigações da Polícia Civil. Dois presos assumiram a autoria do crime e revelaram que todos os cinco ocupantes da cela participaram do homicídio, em uma ação conjunta com divisão de "tarefas".
Após confessarem o crime, os dois internos foram presos em flagrante e, em depoimento, detalharam a participação dos demais na morte de Guarnieri. A Polícia Civil informou que um dos custodiados envolvidos já possui um histórico preocupante: ele é conhecido por assassinar outros presos em cela.
Em outubro de 2024, esse mesmo detento foi transferido do Presídio de Segurança Máxima para a Penitenciária de Segurança Máxima após assassinar outro interno usando uma metodologia semelhante à do crime atual. Naquela ocasião, ele foi imediatamente enviado para a Penitenciária do Agreste.
A equipe plantonista da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deu início aos procedimentos cartorários para formalizar a ocorrência. "As investigações continuam, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do crime e garantir a responsabilização dos envolvidos", divulgou a assessoria da Polícia Civil.
Antônio Wendel Melo Guarnieri cumpria uma pena de 24 anos de prisão pela morte do advogado Nudson Harley Mares de Freitas, ocorrida em julho de 2009, no bairro de Mangabeiras, em Maceió. A informação sobre o falecimento de Guarnieri foi inicialmente divulgada pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
As investigações à época do crime revelaram que o advogado mineiro Nudson Harley foi morto por engano. Ele teria sido confundido com o juiz aposentado Marcelo Tadeu. A vítima estava em Alagoas a trabalho e foi executada enquanto falava em um telefone público.
